sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

SOBRE ARTIGO, CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS.

O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão específica.
O objetivo fundamental de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos:a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado(as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa),a metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise de uma questão.
O artigo possui as seguintes estrutura obrigatória:

Título
 Autor
 Resumo

Palavras-chave
Conteúdo(Introdução,desenvolvimento textual e conclusão.
Título em língua estrangeira,Abstracte Keywords.
Referências.
Anexos e apêndices.

Os mortos também contam histírias

OS MORTOS TAMBÉM CONTAM HISTÓRIAS:
A representação da morte em Memórias Póstumas de Brás Cubas, de
Machado de Assis.

O objetivo deste trabalho é fazer analisar de que maneira a morte é representada no romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, do escritor Machado de Assis.Através de um estudo crítico-analítico teceremos considerações sobre as intenções do autor ao retratar a morte de forma tão peculiar cujo morto é o próprio narrador.


A representação da morte e dos mortos na obra não é tratada como simples, mas sim como fatos indispensáveis, não apenas pelo desenvolvimento delas em suas linhas, mas por ter significado também na produção literária. Partiremos do “além” como diz o narrador, este se tratava da morte geral presente na obra, para ele os instrumentos de doutrinas religiosas teriam uma significação que seria dada aos mortos, uma série de ritos fúnebres que eram movidos ao luxo e aos grandes serviços funerários, os enterros e velórios iam poucas pessoas, não significando que os mortos não tinham família ou eram pouco conhecidos o autor quis apenas colocar um pouco de comicidade nos velórios e enterros.
Cubas diz que suas memórias cheiram sepulcro, essas palavras ditas por ele concorda com o próprio valor literal dela, mostra os valores de toda uma sociedade com ritos fúnebres, quando se abre um caixão por exemplo, se encontra um morto que em poucos dias estará em decomposição e ao abrir suas Memórias Póstumas de Brás Cubas, acha-se muito mais que o “cadáver” do narrador como também “o legado da nossa miséria” (ASSIS, 2006), ou seja está para quem ler sua obra uma riqueza muito grande de conhecimento e beleza.
Podemos destacar interesses do autor em abordar a morte dele próprio começando pelo titulo passando por toda a obra até chegar ao final. “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico com saudosa lembrança estas memórias póstumas.” (ASSIS, 2006. p. 3.).
Cubas contrapõe com as igrejas e religiões, que pregam uma punição eterna aos que praticarem mal enquanto vivos o inferno.
Brás trata de seu velório na dedicatória, relata todo o seu viver através de um personagem morto. A narrativa começa pelo óbito do autor e volta para seu nascimento, ele faz uma linha de tempo.

Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do eu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói á natureza as mais intimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.
(ASSIS, p. 3.)

Brás trata de seu funeral com uma idéia de louvar o morto, mesmo ele não merecendo, quer ser enaltecido chega a colocar até um ar cômico. Quer que a sociedade preserve sua memória em uma boa lembrança. Em seu velório havia apenas onze pessoas, ele era tão famoso e querido e ninguém fora visitar em seu velório e enterro.
A morte de seu pai também citada, não aconteceu naturalmente, ele adoece logo após um fato acontecido que o deixara abalado, ele por estar fraco pegou então uma pneumonia e morreu logo em seguida. Em seu velório havia muita tristeza, tinham muitas pessoas reinava ali uma tristeza muito grande, a casa tinha um veludo preto nos portais à medida do caixão convites, convidados que entravam e ajudaram a carregar até o carro fúnebre e o colocam.
A morte citada na obra se faz presente todo o tempo, morrem vários personagens inclusive os principais, o narrador, essa diferença faz com que o livro tenha um significado diferente. Na morte do narrador, ou seja, na sua morte, ele coloca uma morte mais tranqüila, com traços cômicos, já pra chamar a atenção do leitor para essas colocações, uma vez que em velórios não há só sofrimento, tem o lado bom também, nem ele mesmo que conta sua própia morte se sente triste em nenhum momento, nem quer deixar o leitor com esse sentimento ruim. Brás vem chamar a atenção do leitor para mostrar que á riqueza dessa obra, e quer que ela enriqueça todos os leitores.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Comentário do texto: Literatura comparada.


       De acordo com o texto, a literatura comparada trabalha com a comparação da literatura com outras artes e disciplinas (filosofia, teatro, cinema e entre outros). Seu objetivo é analisar duas ou mais literaturas, embora ela seja muito mais ampla do que somente um ato de comparar.
       Por um lado essa literatura segue a prática tradicional, e por outro lado, passa a relacionar-se com a cultura, e outros campos de estudo. É importante distinguir em primeiro lugar, a atitude, da disciplina de literatura comparada. Não que ambos não se misturem entre si, pelo contrário: é evidente que a literatura comparada pressupõe a existência, a prática é uma atitude comparativa que, apresenta um âmbito muito longo e ambicioso. Comparar é um procedimento que faz parte da estrutura do pensamento do homem e da organização da cultura. Por isso, valer-se da comparação é hábito generalizado que está em diferentes áreas do saber.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

JUAN NICASIO GALLEGO


Invocando a la Virgen por la salud de la reina doña Cristina de Nápoles
Dulce consuelo del linaje humano,
    madre excelsa de Dios, sacra Lucina,
    humillado a tus pies la frente
    inclina con ardiente fervor el pueblo hispano.
   Si nunca vierte lágrima sen vano
   el que se acoge a tu bondad divina,
   vuelve, Señora, al lecho de Cristina
   los bellos ojos, la piadosa mano.
   Muévate de Fernando la agonía,
   que en zozobra cruel pregunta, espera,
   teme, se afana, alienta, desconfía.
   De su penar los plazos acelera,
   y antes que su fulgor esconda el día
   agita el viento la feliz bandera.

JUAN NICASIO GALLEGO


El histórico día Dos de Mayo, Juan Nicasio se encontraba dedicado a su Capellanía en Palacio, y escribó su oda Influencia del entusiasmo público en las artes.
Fue arcediano de Valencia y canónigo de Sevilla, tradujo a Alessandro Manzoni y cultivó la crítica literaria. También desempeñó los cargos de juez eclesiástico y fue designado senador del reino y académico de la Lengua y de la de Bellas Artes de San Fernando. Murió en Madrid en 1852, a consecuencia de una caída que había tenido el año anterior.

JUAN NICASIO GALLEGO


En 1804 fue ordenado sacerdote y en mayo de 1805 opositó con éxito a una capellanía real en Madrid; en octubre Carlos IV lo distinguió con el nombramiento de director espiritual de los pajes del Palacio Real; por entonces empezó a publicar sus poemas en el Memorial Literario.